PROJETO:
PSA XINGU
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Nome
Projeto PSA Xingu
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Localização
Brasil Novo – Pará
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Área do projeto
Área total: 3.806,58 ha
3.043,18 ha de Reserva Legal
7,3 ha de Preservação Permanente
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Créditos gerados
419.855,18
Estoque de CO2 preservado em área de excedente de Reserva Legal
417.123,08 tCO2 preservadas na manutenção do estoque de biomassa acima do solo e 2.732,10 tCO2 preservadas pela conservação do estoque de carbono no solo
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Vegetação
Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme e Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras e Cipós
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Árvores
~1,36 milhão
Estimativa considerando a quantidade média de árvores por hectare levantada no projeto
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Espécies
82 identificadas
Com base nos levantamentos de fauna realizados em campo


O Projeto PSA Xingu representa uma solução integral e abrangente, voltada à preservação da floresta, do carbono estocado no solo e da biodiversidade amazônica.
A Amazônia, maior floresta tropical do planeta, desempenha papel essencial como regulador climático e mantenedor de serviços ecossistêmicos. O projeto adota uma abordagem inovadora ao explorar a conservação do estoque de carbono no solo por meio da manutenção da vegetação nativa, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
Análises ambientais
Foram conduzidos inventários e análises em campo, com o objetivo de levantar informações abrangentes sobre a vegetação e a fauna silvestre em propriedades localizadas no município de Basil Novo, no Estado do Pará. A área possui cerca de 3,8 mil ha e se destaca pela preservação de seus recursos naturais e da fauna. A área do projeto se destaca pela alta cobertura da vegetação primária, composta por florestas maduras e estáveis, que desempenham papel central na conservação da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e no sequestro de carbono. Com 3.043,18 ha de Reserva Legal e 7,3 ha de Áreas Preservação Permanente, já protegidos por lei, o projeto visou a preservação adicional de 621,31 há que poderiam ser convertidos e áreas para outros usos.
Além da riqueza vegetal, foram identificadas 82 espécies de fauna, como a onça-pintada (Panthera onca), espécie-chave para o equilíbrio trófico dos ecossistemas amazônicos, além de aves de importância ecológica como o gavião-real (Harpia harpyja) e espécies de psitacídeos sensíveis à fragmentação. Também foram identificados mamíferos de médio porte como o macaco-aranha (Ateles paniscus), considerado vulnerável, reforçando o alto valor de conservação da área.



Além da biodiversidade, as áreas do projeto estão inseridas no contexto da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, uma das mais importantes da Amazônia, abrangendo aproximadamente 51 milhões de hectares e atravessando diversos municípios nos estados do Pará e Mato Grosso. Essa bacia desempenha papel estratégico para a regulação climática e a manutenção do ciclo hidrológico, contribuindo para a recarga de aquíferos, abastecimento de comunidades locais, irrigação agrícola e sustentação da biodiversidade aquática e terrestre.

Monitoramento e auditoria
O monitoramento do projeto é realizado periodicamente com imagens de satélite de alta resolução (Planet, Sentinel, LandSat) e complementado por dados do PRODES e MapBiomas e verificações em campo. Essa rotina assegura a verificação da ausência de invasões, queimadas ou desmatamentos.
Foi conduzida uma auditoria independente pela Bureau Veritas, que validou o processo de quantificação e monitoramento. Ao final, os ativos foram registrados na B3 por meio de CPR Verde, assegurando rastreabilidade, qualidade e credibilidade dos créditos gerados.