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Projeto Rio Mamiá: Preservação da Amazônia e Desenvolvimento Social

Thais Lima
Thais Lima 30 de July de 2024

 

Localizado no município de Coari, no estado do Amazonas, o Projeto Rio Mamiá abrange uma área de 30 mil hectares de floresta nativa preservada. A área abriga uma biodiversidade inestimável comprovada através de levantamentos e análises ambientais detalhadas. São mais de 50 milhões de árvores e diversas espécies da fauna, margeadas pelo Lago Mamiá que nomeia o projeto. Com mais de 24 mil hectares de Área de Reserva Legal e quase 3 mil hectares de Área de Preservação Permanente, a área atende aos usos do solo estabelecidos pela legislação, além de proteger adicionalmente cerca de 4 mil hectares que poderiam ser legalmente convertidos para outros usos.  

 

 

O projeto Rio Mamiá torna a propriedade um refúgio para uma impressionante variedade de vida selvagem. Foram identificadas 208 espécies, incluindo várias em risco de extinção, como o Papagaio-dos-Garbes, Papagaio-Moleiro, Tucano-de-Bico-Preto, Tucano-de-Papo-Branco, Macaco-Aranha-de-Cara-Preta, Tapiti e Macaco-Barrigudo. Essas espécies estão protegidas pela Lista Vermelha da IUCN, destacando a importância da preservação desta área.  

 

Os recursos hídricos propriedade, formados por uma rede complexa de rios e afluentes que percorrem a mata, fornecem recursos essenciais para a fauna e as comunidades humanas do entorno. Esses cursos d'água são vitais para a manutenção da vida na região, criando um ecossistema equilibrado e sustentável.

 

Impacto Social Positivo

Além de focar na conservação ambiental, o Projeto Rio Mamiá está comprometido em melhorar a qualidade de vida dos habitantes da região. Comunidades ribeirinhas como José de Uruburetama e Plano de Deus foram mapeadas e integradas em um plano abrangente de impacto social, que visa a melhoria das condições de vida por meio da implementação de infraestrutura básica, incluindo energia, educação e saúde. Em resposta à seca na Amazônia entre setembro e outubro de 2023, foram distribuídas cestas básicas, água potável e kits de higiene para 45 famílias, beneficiando mais de 200 pessoas. 

Adicionalmente, o projeto proporcionou a instalação de placas solares nessas comunidades, promovendo a sustentabilidade e proporcionando uma fonte confiável de energia. Anteriormente, as comunidades dependiam de um gerador de 12 kVA, que funcionava apenas das 18h à meia-noite. Com a instalação de placas solares, elas agora têm acesso a energia limpa durante todo o dia. Isso trouxe diversos benefícios, como a melhora da conservação de alimentos com o uso de geladeiras e freezers e a realização de festas e eventos noturnos iluminados, tornando o ambiente mais seguro e dinâmico. 

Além disso, foram disponibilizados computadores para as professoras da comunidade, o que enriqueceu a educação das crianças ao permitir a preparação de aulas mais elaboradas. 

Por fim, a implementação da internet via Starlink facilitou a comunicação constante com a comunidade, permitindo uma melhor compreensão das necessidades urgentes e um acompanhamento mais próximo do projeto. 

 

Monitoramento e Transparência

Para garantir a eficácia na preservação da floresta, o Projeto Rio Mamiá utiliza tecnologia de ponta para monitoramento ambiental. Imagens de satélite de alta resolução são analisadas trimestralmente, complementadas por fiscalizações mensais utilizando dados de plataformas como PRODES e Mapbiomas. Esse rigoroso sistema de monitoramento assegura que a área permaneça protegida contra invasões, queimadas e desmatamento. 

A integridade do projeto é garantida por uma auditoria realizada pela Bureau Veritas, que validou todos os processos e assegurou a conformidade com os padrões necessários. O projeto foi registrado na B3 por meio de uma CPR-Verde, assegurando a qualidade e a transparência dos créditos gerados, proporcionando confiança a clientes e parceiros. 

Para saber mais sobre o Projeto Rio Mamiá e suas iniciativas sustentáveis, assista ao vídeo:

O Projeto Rio Mamiá demonstra como a conservação ambiental e o desenvolvimento social podem e devem andar juntos, criando um futuro mais sustentável para a Amazônia e suas comunidades. 

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